Se queres assumir o controlo da sua carreira profissional, deves saber que estar envolvido num processo de Career Coaching é altamente benéfico para alcançar os teus objetivos: saber o que fazer, para onde ir, a que tipo de posições gostarias de te candidatar, e no geral saber quais são os resultados e a viagem que te farão mais feliz.
Quais são os pensamentos habituais que temos quando não estamos 100% felizes com a nossa carreira?
- Há muito tempo que estou na mesma posição e preciso saber como evoluir.
- O meu trabalho não me motiva.
- Quero mudar de empresa, mas não tenho a coragem e nem sei por onde começar.
- Preciso de um emprego que me faça feliz, mas até agora não tenho conseguido.
- Não sei o que fazer com o meu futuro profissional.
- Para chegar ao meu objetivo, preciso de definir um caminho claro para os próximos anos e não sei por onde começar.
Quando estes pensamentos surgem é importante que sejamos proativos, e comecemos a trabalhar na nossa carreira capturando desta forma as oportunidades/caminhos que nos farão mais felizes.
Já estive envolvido muitas vezes neste tipo de processos, e fi-lo desde 3 ângulos diferentes: na gestão da minha equipa durante a minha carreira profissional em Grande Consumo, na gestão da minha própria carreira, e desde há 3 anos com os meus clientes de Coaching.
E, basicamente, posso resumir este processo para atingir os nossos objetivos de carreira em 4 fases principais.
1. Explora os teus valores.
Atrás de qualquer profissional, há uma pessoa. E as pessoas são impulsionadas pelos seus valores, pelas suas crenças e pelas suas raízes.
Na minha opinião, antes de iniciar qualquer tipo de conversa sobre “aquela promoção”, “aquela empresa”, “aquele trabalho”, “aquele plano de formação”, … a primeira coisa é mergulhar profundamente na pessoa, pois será a base para construirmos o resto do processo.
Como fazemos isto? Explorar profundamente os valores, pensamentos, o que impulsiona, o que não impulsiona, etc…, e principalmente, como tudo isto vai influenciar as decisões futuras.
2. Desenha os seus Cenários.
Assim que conheçamos os valores, vamos visualizar os cenários que vamos construir. E nesta fase, devem-se desenhar todas as possibilidades. Mesmo aquelas que vemos tão longe, que não pensamos muito nelas, pois podem-nos surpreender.
Uma vez feito isto, vamos escolher os cenários. O ideal é que sejam aqueles que tem uma alta correlação com os teus próprios valores. Quantos? Depende de ti.
3. Constrói o teu plano de marketing.
Precisas de um plano para ter sucesso em qualquer um dos cenários escolhidos. Primeiro analisa o ponto de partida e a seguir qual é a definição de sucesso. O trabalho estará no “preenchimento” desses gaps.
O plano poderá ser: trabalhar a nossa influência. o desenvolvimento de competências técnicas, habilidades específicas, e tantas outras.
Às vezes, quando estamos a construir o plano para qualquer um dos cenários escolhidos, percebemos que o que é preciso fazer para alcançar alguns deles, é demais, e não queremos. Portanto, significa que mesmo nesta 3ª fase continuamos a escolher…, na verdade escolhemos durante todo o processo. É um processo vivo.
4. Plano de Ação e Stakeholders.
Nesta fase estamos na fase “go to market” e o único ponto que nos falta para tornar o plano realidade, é o mapeamento dos Stakeholders e como vai ser o nosso posicionamento em relação a eles.
Os Stakeholders podem ser diversos, pois a única coisa que precisam de ter em comum entre eles, é serem valiosos para nós: pessoas na nossa empresa atual, empresas de Search, mentores, pessoas de outras indústrias, professores em Programas Executivos, Coaches, etc.
Resumindo:
Se queres controlar o teu futuro: precisas de pôr em “ordem” as tuas ideias, definir o que é sucesso, escolher os melhores cenários (alinhado com os teus valores) e trabalhar arduamente para as alcançar.
E, claro, pede ajuda sempre que precisares!